Encontro de dois mundos: na remota península de Kamchatka, na Sibéria, extremo leste da Rússia, a lava vulcânica com temperatura de milhares de graus convive com a neve (Foto: Ben Edwards)
Vulcanologista ligado à escola de artes e ciências Dickinson, aberta há mais de duzentos anos no Estado norte-americano da Pensilvânia, Ben Edwards utiliza um método particular para estudar as eras glaciais vividas por nosso planeta.
Ele analisa diariamente a atividade de vulcões presentes em uma das regiões mais frias do mundo, a península de Kamchatka, território de 472 quilômetros quadrados no extremo leste da Rússia.
Em outras palavras, presencia com grande frequência o encontro de duas forças da natureza aparentemente opostas: a lava incandescente de temperaturas de milhares de graus e a neve.
Ao estudar os resultados de vulcões em erupção cobertos com neve e gelo, Edwards pode estudar os antigos fluxos de lava depositados nas estruturas glaciais.
As fotos deste post, todas de autoria do próprio cientista, foram originalmente publicadas no site da revista National Geographic.
O encontro do frio extremo com o calor radical gera resultados imprevisíveis, como este "rio de vapor" (Fotos: Ben Edwards)
No Parque Natural de Kluchevskoy, em Kamchatka, turistas observam um canal de sedimentos fundidos
Um bloco de lava de um metro de largura rola na neve de Kluchevskoy
Há casos em que as cinzas vulcânicas servem de barreira entre a lava e a neve; o resultado desta divisão é belíssimo
Neve x lava, em outro registro de Edwards
http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/tema-livre/fotos-muito-especiais-quando-a-lava-dos-vulcoes-encontra-a-neve/
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